sexta-feira, 16 de setembro de 2011

QUÃO GRANDE ÉS TU, MEU SENHOR!


A NOSSA SENHOR DAS DORES

A NOSSA SENHOR DAS DORES

Estava a Mãe dolorosa, junto da cruz lacrimosa, enquanto Jesus sofria.
Uma longa e fria espada, nessa hora atribulada, o seu coração feria.
Oh quão triste e tão aflita padecia a Mãe bendita, entre blasfemas e pragas,
ao olhar o Filho amado, de pés e braços pregado, sangrando das cinco chagas!

Quem é que não choraria, ao ver a Virgem Maria, rasgada em seu coração,
sem poder em tal momento, conter as fúrias do vento e os ódios da multidão!
Firme e heróica no seu posto, soltar o alento final.
Ó cristo, por Vossa Mãe, que é nossa mãe também, dai-nos a palma imortal.

Maria, fonte de amor, fazei que a vossa dor convosco eu chore também.
fazei que o meu coração seja todo gratidão a Cristo de quem sois Mãe.
Do vosso olhar vem a luz que me leva a ver Jesus na Sua imensa agonia.
Convosco, ó Virgem, partilho das penas do vosso Filho, em quem minha alma confia.

Mãos postas, à vossa beira saiba eu a vida inteira, guiar por vós os meus passos.
E quando a noite vier, eu me sinta adormecer no calor dos vossos braços.
Virgem das Virgens, Rainha, Mãe de Deus, Senhora minha, chorar convosco é rezar.
Cada lágrima chorada lembra uma estrela tombada do fundo do vosso olhar.

No Calvário, entre martírios, fostes o Lírio dos lírios, todo orvalhado de pranto.
Sobre o ódio que O matava, fostes o amor que adorava O Filho três vezes Santo.
A cruz do Senhor me guarde, de manhã até á tarde, a minha alma contrita.
E quando a morte chegar, que eu possa ir repousar à sua sombra bendita.