quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

CAMINHANDO COM JESUS

PRIMEIRA ESTAÇÃO
Senhor, envia o Teu Justo para que perdoe a este Barrabás que sou eu.
Dá-me a Tua misericórdia, para que eu deixe de apontar o dedo acusador
e saiba amar como Tu me amas! E que eu saiba desamarrar as cadeias que acorrentam os meus irmãos.
SEGUNDA ESTAÇÃO
É difícil. Senhor, olhar à minha volta, é difícil olhar dentro de mim mesmo 
e não ver as feridas deste homem humilhado e escarnecido!
Ensina-me, Senhor, a levar a cruz do meu ser humano, do meu ser criatura,para que descubra que contigo, a carga é leve.
TERCEIRA ESTAÇÃO
Senhor, Tu que salvas o pobre que grita por Ti, 
Tu que levantas quem está caído, 
não permitas que eu, com a minha pressa, consiga passar à frente daquele que está caído sob o peso da sua cruz.
Senhor, dá-me olhos para ver-Te e mãos para levantar-Te,
ali, onde Tu, continuas a cair todos os dias.
QUARTA ESTAÇÃO
Concede, Senhor, à Tua Igreja, concede-nos a nós,
Tua Igreja, entranhas de misericórdia.
Que as palavras do Teu Filho a Sua Mãe:
«Mulher, eis aí o teu filho»,
nos permitam acolher o homem de hoje como nosso filho,
de o podermos amar na gratuidade, gastando a nossa vida
por ele, dando-lhe o Evangelho que salva.
QUINTA ESTAÇÃO
Senhor, ensina-nos a misericórdia, a arte de levarmos
 os fardos uns dos outros, de gastarmos o nosso tempo
aliviando o peso do nosso irmão.
Diante de Ti, Senhor, que caminhas em direcção ao Gólgota,
somos apenas devedores de um amor mútuo, que sabe levar a cruz, qualquer cruz, juntamente com o nosso irmão.
SEXTA ESTAÇÃO
Senhor, imprime o teu ícone no nosso rosto,
Aquele rosto que jamais alguém pôde ver, aquele rosto que nos foi revelado pela misericórdia do Teu Filho
para com os últimos, para com os filhos de ninguém.
SÉTIMA ESTAÇÃO
Até quando, Senhor, triunfará sobre nós o inimigo!
Não nos abandoneis sob o peso devastador desta nossa fraqueza.
Cura-nos, Senhor, e cessaremos de oprimir,
e anunciaremos o Teu nome, a Tua força libertadora,
aos nossos irmãos.
 
OITAVA ESTAÇÃO
Ó Pai, Tu que encerrastes na mulher o mistério de Maria,
a Virgem Mãe do Teu Filho, e da Igreja,
a Virgem e a esposa d'Ele,
revela-nos toda a grandeza desse dom para que todos unidos
saibamos transformar o mundo na Vossa família.
NONA ESTAÇÃO
Transforma, Senhor, transforma rapidamente,
antes que seja tarde demais, o coração de pedra que se 
instalou no nosso peito; 
Dá-nos, Senhor o Teu coração de carne, e surgirá uma
civilização nova, uma aurora de paz em todo o mundo.
DÉCIMA ESTAÇÃO
Senhor, Tu não tiveste medo de assumir a nossa nudez;
não despires outros para Te revestires; 
Pelo contrário, Tu Te despojastes para nos revestires.
Ensina-nos, Senhor, o desprezo pelo «ter», 
ensina-nos a «ser», reveste-nos com a Tua veste de filho.
para que possamos entrar na glória
do Teu banquete celeste.
DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO
Senhor, faz brilhar, o Teu sol sem ocaso sobre os nossos dias
sem luz e sobre a angústia das nossas solidões.
DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO
A cruz gloriosa do Senhor ressuscitado é a árvore da minha salvação; dela eu me nutro, nela eu me deleito, nas suas raízes eu cresço, nos seus ramos eu me distendo.
O seu orvalho me alegra, a sua brisa me fecunda,
à sua sombra coloquei a minha tenda.
A cruz gloriosa do Senhor ressuscitado é alimento para a minha fome, fonte para a minha sede, vestido para a minha nudez.
No temor é defesa, na queda é sustento,
na vitória é coroa, na luta o prémio.
Oh! árvore da vida eterna, pilar do universo,
esqueleto da terra, o teu cimo toca o céu,
e nos teus braços abertos brilha o amor de Deus.
e nos teus braços abertos brilha o amor de Deus.
DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO
Ó Senhor, que injusta sentença, arrancaram-Te do nosso meio,
deram-Te sepultura entre os ímpios, enquanto suportavas o pecado de muitos e intercedias pelos pecadores;
agora, por Te teres entregue à morte,
foram-Te dadas como prémio multidões.
Tu, Senhor, venceste o nosso mal com o teu bem
transformaste a maldição que pesava sobre a terra
em bênção perene; dá-nos a Tua morte
para entrarmos contigo na vida que não tem fim.
DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO
A morte de Cristo venceu a morte do homem.
A Sua ressurreição ilumina a face da terra.
Ora, esta luz tem pressa de percorrer as estradas do mundo
para alcançar todos os homens,
toda a solidão e todo o desespero.
A cruz de Cristo introduz o homem 
na alegre esperança da Páscoa!

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